os 3 inimigos publicos do post-modernismo «marxista»
a autoria, como já vimos no post anterior é o garante da consciência, da imanencia, da responsabilidade e de alguma afectividade ( há autores que amamos e outros que detestamos ou achamos pirosos, mesmo que sejamos «injustos»)
a singularidade da obra de arte? não é o mais relevante - mas a massificação? caramba - no fundo a singularidade da obra é uma «presença» (mesmo quando falsificada) de um autor que amamos - as reproduções de Mondrian não lhe fazem justiça, nem sequer boas cópias, os quadros de Malevich pintados por assistentes eram muito piores, e quanto ao urinol de Duchamp... é uma peça quase tão aurática (e «fetichista») quanto a Mona Lisa... quanto mais reproduzido mais aurático...
a originalidade? é um mito... e aí estou de acordo... é no fundo a singularidade do autor como gestor de influências, citações, pastiches e outras tretas... mas se for realmente «original», criativo, «bom»... que venha a «originalidade»... não é nenhum monstro a combater...
é claro que coloco estas três «virtudes» dentro de uma prespectiva crítica, heteronimicamente falando - sem caír na ideia clássica da obra «perfeita»
a arte é uma coisa que torna a vida mais intensa, como uma especiaria, não é uma receita para fazer «revoluções» - mas pode ser muito mais do que isso...
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Post a Comment