Saturday, November 11, 2006

Internet will become obsolet in a near future



Internet will become obsolet in a near future? Yes!

Porém, enquanto o desconhecido não nos surpreende «tecnológicamente»

A internet já nos oferece, se a isso nos dermos trabalho, a possibilidade de organizarmos Metamuseus e Metabibliotecas (literárias e sonoras assim como cinematecas) com a maior das facilidades.

Não vale a pena queixarmo-nos dos museus, eles já aí estão, em nossas casas, misturando-se com o nosso habitat. Desde há 3 anos que concentro em apenas um DVD (para já) informação visual (doxa) e literária (paradoxa) que difícilmente encontraremos concentrada nalgum museu.



A televisão de alta defenição e a alta velocidade telemática de acesso dão-nos cada vez mais a possibilidade de dispormos de imagens e sons de alta defenição que tornam as nossas orelhas e olhar cada vez mais exigentes - ao contrário da antiga televisão que aviltava sonora e visualmentos os nossos sentidos. Isto introduz uma exigência na qualidade dos programas e das imagens que antes era bárbaramentte mascarada.

Esta melhoria de qualidade começará a alterar a nossa percepção cinemática. O perigo vem da inércia e de alguns aspectos desincarnantes resultantes da passividade e imobilidade do corpo. Por outro lado a alta defenição acentua o caracter «pornográfico» e hiperrealista das coisas (não há diferença essencial entre pornografia e hiperrealismo para mim). A maquilhagem é cada vez mais difícil de disfarçar e iremos passar de uma situação hipocritamente pornográfica (hoje os conteúdos são pornolixeira) para uma sexualização mais doce, lenta, aberta e menos ostensivamente violenta.

Estas mudanças alastram à paisagem e ao comportamento. A televisão já era parte do nosso corpo e do nosso environment. Tive uma experiência hospitalar horrivel à 12 anos atrás com uma centena internados no mesmo quarto a ouvirem simultaneamente vários canais de rádio e televisão (não, não era nenhuma peça de John Cage!).

Mas.. esta internet e tecnologias acutilantes tornar-se-ão obsoletas em breve. Qual será a próxima fronteira?

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